sexta-feira, 26 de março de 2010

Gira Gira

E esta foi a história que escrevemos a meias com a outra turma. Os meninos do 1º e do 4º ano começaram e nós, os do 2º e do 3º ano, acabámos.


GIRA GIRA EOS PASSARINHOS

O meu nome é Adriana e esta é a minha amiga girafa. Todos a tratam por Gira Gira.
Gosto de a ver a andar direita sem voltar a cabeça para lado nenhum.
Gira Gira é muito alta. É o animal mais alto do mundo.
Ela é quase tão alta como uma árvore muito antiga e para comer tem de esticar bem o pescoço.
Num dia, Gira Gira estava prestes a retirar uma folha, quando viu um ninho de pássaros recém-nascidos. Gira Gira exclamou:
-Sobe, sobe para veres esta maravilha!
Adriana, depois de ter trepado, disse:
- Oh, que giro! Devem estar com fome e frio. Vamos chamar a mãe e o pai? - Perguntou
Adriana.
Quando Adriana ia para chamar a mãe, viu a mãe - pássaro a chegar com comida.
Entretanto, a mãe-pássaro chegou e os recém-nascidos começaram a piar piu, piu, piu.
-Que alegria, estão mesmo com fome! - Disse a Adriana.
-Tanta comida! Será por isso que eles estão a piar? – Perguntou Gira Gira à Adriana.
-Piu, piu, piu! – Piou a mãe-pássaro, dizendo que sim.
Entretanto o pai-pássaro, que não conseguia ver os filhos por causa da cabeça da Gira Gira, voou e picou-a.
- Ai! - Gritou a girafa - Porque é que me está a picar?
-Quem és tu? - Perguntou o pai-pássaro.
- Sou a girafa Gira Gira.
- Sai daqui seu monstro malvado! Tu queres é comer os meus filhotes!
A Gira Gira, muito triste, afastou-se e começou a chorar.
A Adriana tentou animá-la e disse:
- Tenho uma ideia. Porque não te disfarças de árvore?
-Boa! Mas como é que eu faço?
A Adriana trepou pelo pescoço da sua amiga girafa e pôs-lhe um ramo de folhas secas na cabeça.
Depois, devagarinho, aproximaram-se do ninho.
Mas, o pai - pássaro desconfiado deu-lhe mais umas bicadas.
- Ai! – Gritou a Gira Gira.
- Tu pensas que me enganas? - Perguntou o pai-pássaro. - Eu sei muito bem que as árvores não andam.
Gira Gira, muito triste, afastou-se outra vez mas, de repente, teve uma ideia:
- Adriana, a tua mãe tem um espanador de penas para limpar o pó?
- Por acaso até tem dois – respondeu a menina. - Mas qual é a tua ideia?
-Vai a casa, traz os espanadores que eu já te mostro.
Quando a Adriana chegou com os espanadores a Gira Gira pediu-lhe para lhe pôr um na cabeça e o outro no rabiosque.
- E agora, o que é que eu pareço? – Perguntou a girafa.
- Pareces uma avestruz!
E a Adriana e a Gira Gira aproximaram-se outra vez do ninho.
Desta vez o pai – pássaro deixou e elas brincaram com os filhotes.
As duas amigas divertiram-se muito ao verem os passarinhos a abrirem os biquinhos, a sacudirem a penugem e a abrirem as asas como se quisessem voar.
Quando resolveram ir embora disseram:
- Até amanhã senhores pássaros.
E o pai-pássaro respondeu:
- Podem vir quando quiserem e, olha lá ó Gira Gira, não precisas de te mascarares! Ou tu pensas que me enganas?!
- Eu…eu…?! – Gaguejou Gira Gira.
- Sim, tu! Sei muito bem que as avestruzes não têm quatro patas! - Exclamou o pai – pássaro.
Atrapalhada, Gira Gira tentou desculpar-se mas ele continuou:
- Já percebi que vocês são boas amigas e não querem fazer mal aos nossos filhos, por isso podem vir quando quiserem.
E a partir daí Gira Gira e Adriana foram vê-los todos os dias e adoraram ver os bebés - pássaros aprenderem a voar.

Gira Gira e os passarinhos

quinta-feira, 25 de março de 2010

Desenhos no Paint





Eu fiz estes desenhos no meu " Magalhães".
Patrícia,3º ano

domingo, 21 de março de 2010

Hello Kitty


E com o Paint, do nosso magalhães, também desenhámos.
Este é um desenho da Mariana, 3º ano

Aguarelas





















Nós também quisemos pintar com aguarelas, como a ilustradora.
Aqui estão as nossas pinturas.
Turma do 2º e 3º anos professora Elsa Margarida

sábado, 13 de março de 2010

Visita de uma ilustradora à nossa escola

A visita de uma ilustradora
Quem veio hoje à nossa escola foi uma ilustradora chamada Susana Maria Maciel.
A ilustradora esteve a explicar como se ilustra um livro.
Antes de ilustrar os livros lê os textos com muita atenção. Usa aguarelas, tinta acrílica e pincel. Termina os desenhos no computador.
Eu gostei muito da visita e aprendi coisas interessantes.
EB Senhora dos Campos, 5 de Março de 2010
Guilherme José Jesus Santos- 2º ano

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Arrais Gabriel Ançã

João Carlos Celestino Gomes

Prior Sardo

José Ferreira Pinto Bastos

Brasão da Gafanha da Nazaré

Brasão de Ílhavo

Foral

A ponte da Malhada

À Descoberta do Passado

Andámos a pesquisar sobre o passado da nossa terra e aprendemos algumas coisas:

Alguns vestígios arqueológicos tornam provável a existência de um povoado romanizado no local da Malhada.
Acredita-se também que Ílhavo deve a sua origem a colónias fenícias, gregas e ítalo-gregas, mas não há provas desse facto.


Os documentos mais antigos são de 1037 a 1065 e referem a Vila como villa iliauo.
O 1º foral é concedido por D. Dinis em 13 de Outubro de 1296.


Recebe novo foral em 8 de Março de 22 de Novembro de 1514, por D. Manuel I


O concelho de Ílhavo é criado em 1836.


Em 21 de Novembro de 1895 é extinto e anexado ao concelho de Aveiro, para grande descontentamento dos ilhavenses.


Mas a 31 de Dezembro de 1898 é restaurado.


A vila de Ílhavo é elevada a Cidade a 13 de Julho de 1990, devido ao seu crescimento social e económico.


E a Gafanha da Nazaré é elevada a Cidade em 19 de Abril de 2001.



COMO NOS ROUBARAM A LÂMPADA...

Somos conhecidos e em especial, em Aveiro, como sendo da Terra da Lâmpada!
Na nossa Igreja Matriz havia uma valiosa lâmpada de prata que desapareceu nos princípios do séc. XIX, talvez levada pelo exército francês, que apenas deixou uma custódia de prata dourada, por estar devidamente resguardada.
Uma testemunha nunca identificada contou ou engendrou esta história, que ainda hoje faz pensar muita gente...
Em determinado domingo festivo com a Igreja repleta de povo e no meio da missa, entrou por uma porta lateral , um homem bem parecido, mas desconhecido na vila. Dirigiu-se para a capela do Santíssimo, onde se encontrava suspensa a famosa lâmpada de prata lavrada, ajoelhou-se, benzeu-se e ao levantar-se colocou num degrau um saco de linho que trazia. Olhou para a lâmpada e murmurou:
- Quem te há-de limpar por tão baixo preço!!! Que mau negócio que eu fui fazer!!!
Algumas pessoas presentes ouviram e segredaram entre si:
- É desta vez vez que vão limpar a lâmpada....
O homem, duma forma corajosa, disse:
- Pois se justei, está justo! Venha a lâmpada abaixo!
Retirou-a, vagarosamente, guardou-a no saco de linho que tivera trazido e...desapareceu!
Acabada a missa o povo debandou e o sacristão quis saber, pelo padre, qual o nome do artista que teria por missão limpar a famosa e valiosa lâmpada. Certo e sabido que o padre não se tinha apercebido desta tramóia, pelo que mandou tocar os sinos a rebate, na esperança de alguém ainda poder deter o esperto larápio, o que nunca chegou a acontecer. Chegou ainda uma notícia pela voz de uma peixeira que estivera na Bairrada, dizendo ter visto na Gândara de Salgueiro, um homem desconhecido a caminhar apressadamente, levando às costas um saco cujo conteúdo chocalhava e tenia!
Os sinos tocaram três dias seguidos em sinal de luto, mas a lâmpada perdera-se para sempre...


Recorte de José Venâncio

PESSOAS ILUSTRES

José Ferreira Pinto Bastos

Fundou a fábrica da Vista Alegre em 1824.
Mandou construir casas para os directores e empregados e uma escola/colégio com internato que chegou a possuir 40 alunos. Nesta aprendiam a fabricação de vidro e de porcelana, a ler, a escrever e a contar, desenho e música. Mandou construir também uma creche, um pequeno teatro e formou-se uma banda de música. Organizou uma corporação de bombeiros, uma secção de higiene que tinha a seu cargo a limpeza e conservação das ruas, uma secção de jardinagem, uma secção de abastecimento de água e luz, uma secção escolar para dirigir a instrução e ginástica e serviços auxiliares de assistência médica, farmacêutica e de hospitalização. Construiu, ainda, uma garagem para guardar as bicicletas que constituíam o transporte mais utilizado pelos trabalhadores da fábrica.


Prior Sardo

Devido ao seu empenho nasceram a freguesia e a paróquia da Gafanha da Nazaré.

João Carlos Celestino Gomes

Foi
Médico
Desenhador
Pintor
Poeta
Escritor


Arrais Gabriel Ançã

É lembrado pela sua coragem e bondade.
Salvou cerca de 90 pessoas de morrerem afogadas.
Dava trabalho aos pescadores já velhinhos para que pudessem ter comida.



Com as nossas descobertas, cada um de nós construiu no “magalhães” um powerpoint.

Alunos do 3º ano, prof. Elsa Margarida

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

INCÊNDIOS FLORESTAIS E SISMOS



No 1º período, o 4º ano esteve a pesquisar algumas normas para prevenção dos incêndios. E também sobre os sismos, o que fazer em caso de sismo. E aprendemos...




Como evitar incêndios em florestas?

O fogo e um dos grandes inimigos das florestas, fazendo-as desaparecer de forma assustadora. Por vezes atinge ate as povoações, chegando a queimar casas e a roubar a vida a muitas pessoas!
Se não tiveres cuidado, também podes ser tu, mesmo sem queres, a provocar um incêndio!
Não brinques com o fogo. Protege a floresta!

Recomendações do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil:

Se moras junto a uma floresta:
. Colabora com a tua família na limpeza do mato à volta da sua casa.
Diz-lhes para:
.Guardarem em lugar seguro a lenha e os produtos inflamáveis;
.Terem em local de fácil acesso algumas ferramentas, como enxadas, pás ou mangueiras, para os ajudar no primeiro combate ao fogo.
NUNCA TENTAS APAGAR O FOGO SE ESTIVERES EM PERIGO! PEDE AJUDA!
Se houver um incêndio perto ou longe da tua casa que observes deves ligar aos bombeiros porque cada minuto conta.
Se fores fazer um piquenique ou acampar não faças fogueiras nem deixes o lixo espalhado, deves levar um saco do lixo.


Regras de protecção em caso de sismo!


Um sismo(ou Terramoto) e’ um fenómeno natural provocado pela vibração mais ou menos violenta da crusta terrestre. Pede durar poucos segundos ou ser mais demorado.
Se acontece no mar, pode provocar um maremoto*(ou tsunami).
Alguns sismos são muito violentos, causando milhares de mortos e feridos e enormes prejuízos (com incêndios, desmoronamentos, quedas de postes eléctricos, etc.).

Não podemos prever ou impedir um sismo, mas podemos proteger-nos!

Em casa tem sempre a’ mão um rádio e uma lanterna, com pilhas de reserva, e uma caixa de primeiros socorros.

Um Maremoto e’ : onde gigante provocar por um sismo, por uma erupção vulcânica ou por um tufão.
Durante o sismo
Em caso
. Vai para um lugar seguro rapidamente:
-debaixo de uma mesa pesada ou forte ou da cama;
-nos cantos das salas ou vãos das portas;
-ajoelha-te. Cobre a cara e a cabeça com as mãos.
.Afasta-te de vidros, janelas, objectos que possam cair, elevadores e escadas e do meio das salas.

Logo apôs um sismo :
-Desliga imediatamente o gás, a electricidade e a agua porque pode haver fugas.
-Utiliza a lanterna a pilhas. Não acendas velas, fósforos ou isqueiros. Não ligues nem desligues interruptores.
-Fica afastado dos fios eléctricos.
-Não andes descalço porque podes magoar-te.
-A seguir ao primeiro abalo sísmico pode haver queda de objectos, devido a outros abalos de menor intensidade (replicas). Fica atenta e:
- protege a cabeça e a cara ( usa um casaco, manta ou capacete);
-afasta-te da praia, margens do rio ou do mar. Pode formar-se uma onda gigante (tsunami ou maremoto).

Nunca uses ELEVADORES.
Sai sempre pelas ESCADAS.



Inês Cruz 4º ano (Out 2009)








terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Inventando histórias

“A Caça ao Tesouro”


Era uma vez uma menina chamada Liliana que era muito pobre.
Um dia, a Liliana andava pela floresta a apanhar amoras, quando viu uma garrafa com um papel lá dentro.
Abriu a garrafa, tirou o papel e viu que era o mapa de um tesouro. Resolveu seguir as pistas e foi a casa buscar o seu cão Rex para a ajudar.
Liliana e Rex partiram à procura do tesouro. Seguiram em direcção ao rio. O mapa dizia que tinham que atravessar o rio passando por cima de quatro pedras e entrar na gruta que ficava a cem passos, à direita.
Lá dentro estava muito escuro e Liliana encostou-se mais ao Rex mas, de repente, tropeçou e caiu por um buraco muito, muito fundo.
Aterrou em cima de um cogumelo gigante. Olhou à volta e viu flores do tamanho de árvores e esquilos do tamanho de dinossauros. Lá ao fundo viu um castelo gigantesco.
A espreitar atrás de uma árvore viu um olho amarelo e outro vermelho. Eram olhos enormes. Assustada, gritou e correu pela floresta mas o monstro agarrou-a e levou-a, dentro da mão, para o seu castelo.
Durante três dias ficou presa nas masmorras. Ao quarto dia ouviu o Rex a ganir pelas grades. A Liliana olhou e viu o cão com um molho de chaves na boca.
A menina abriu a porta com uma das chaves e correu, com o Rex, até à sala do tesouro. Encontraram o monstro deitado num sofá, a brincar com colares de pérolas, anéis de diamantes e moedas de ouro.
O Rex começou a dar-lhe mordidelas por todo o corpo. Parecia um mosquito à volta dele. Muito zangado, o monstro foi a correr atrás dele para a floresta.
Entretanto, a Liliana agarrou no tesouro e foi esconder-se debaixo do cogumelo gigante.
O monstro tanto correu atrás do Rex que caiu para o lado, desmaiado e o cão foi ter com a menina.
Os dois treparam por uma escada, saíram da gruta, atravessaram o rio e voltaram para casa.
Os pais e os vizinhos da Liliana quando os viram chegar ficaram muito contentes. Ela começou a dar moedas de ouro aos vizinhos.
Muito felizes fizeram uma grande festa e convidaram um príncipe. A Liliana e o príncipe dançaram toda a noite e apaixonaram-se.
Casaram-se e viveram felizes para sempre.

EB Senhora dos Campos, 9 de Novembro de 2009
Alunos do 2º e 3º anos
Professora Elsa Margarida Branco

Escrevendo poesia

Eu e Tu

Eu gosto de vermelho
Vermelho de amor,
Tu gostas de rosa
Da cor da flor.

Eu gosto de branco
Branco como a luz,
Tu gostas de laranja
E do sumo que produz.

Eu gosto de azul
Azul da cor do mar,
Tu gostas do amarelo
Do Sol para brincar.

Eu quero construir
Pontes, casas e castelos,
Tu gostas de rir
E de brincar com os legos.

Eu gosto do roxo,
Roxo da cor das uvas,
Tu queres ser guarda-redes
E nunca largas as luvas.

Eu gosto de fadas
E sonho com sereias,
Tu gostas de bonecas
E de conchas na areia.

Eu gosto da Natureza
E de cheirar as rosas,
Tu gostas de tudo
Principalmente de bolas.

Eu gosto de verde
E da relva regar,
Tu gostas de preto
E de pássaros a voar.

Eu gosto de gatos
Porque são fofinhos,
Tu gostas de cães
Mas preferes os golfinhos.

Eu sou uma menina
Tu és um rapaz,
Nós somos diferentes
Mas ambos queremos a paz.

Alunos do 2º e 3º anos da EB Senhora dos Campos
Professora Elsa Margarida Branco