sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Quem somos

Eu Li:


“ODEIO A ESCOLA”
De
Jeanne Willis e Tom Ross


Eu adorei porque foi muito gira.
Joana Silva

Eu gostei muito história porque era muito divertida .
João Loureiro Borges

Eu gostei muito da história porque era divertida .
Patrícia Neves Vaz

Eu gostei da história porque era bonita.
Emanuel Carvalho

A história é bonita. Gostei muito.
Pedro

Eu gosto da história porque tem os desenhos muito lindos . A história é muito divertida.
Nuno Rocha
Gostei da história porque comiam cocó de coelho e lesmas!
Mariana Reis
Eu gostei muito porque é fixe e porque os desenhos estão originais.
Bruno Miguel



Nós Escrevemos

O Mágico Desportista


Era uma vez um feiticeiro que queria ser desportista.
Sempre que estava a fazer poções mágicas no seu caldeirão, imaginava-se a jogar futebol, a correr, a surfar, a jogar ténis, basquetebol, a nadar...
Ao mesmo tempo que imaginava, mexia-se muito: dava pontapés, mexia os braços, dava saltinhos, atirava-se para cima do caldeirão e, muitas vezes, estragava as poções.
Ele tinha um amigo muito especial, o fantoche Nené que, da sua janela, observava tudo e que não parava de rir com os disparates do feiticeiro Quim.
Este ficava muito vermelho e envergonhado e dizia:
- Ó Nené, não te rias de mim!
- Porque não transformas a tua colher de pau numa espada?- perguntou-lhe um dia o Nené.
- Para quê?!- perguntou o feiticeiro Quim.
- Podias praticar esgrima.
- Que boa ideia meu amigo!
Foi para casa, dirigiu-se ao caldeirão e preparou uma poção com pezinhos de vampiro, trombinhas de elefante e cabeças de formiga. Meteu a colher de pau no caldeirão, mexeu muito bem e, quando a tirou, já estava transformada numa bela espada, que logo foi mostrar ao seu amigo Nené.
Depois, praticou esgrima com um adversário: um velho casaco pendurado no cabide, até que escureceu e, cansado, foi para a cama dormir.
A meio da noite acordou com o barulho de uma janela a abrir.
Assustado, cobriu-se ainda mais e espreitou por baixo do cobertor.
Um ladrão saltava pela janela com um saco cheio de ouro. No pescoço trazia colares e, nos pulsos, valiosas pulseiras.
O feiticeiro Quim tremeu de medo. No entanto, enquanto o ladrão se dirigia para o corredor, saltou da cama e foi buscar a sua espada.
Obrigou o ladrão a largar o saco e chamou a polícia que levou o assaltante para a prisão.
O feiticeiro Quim pensou melhor e, farto de jogar com o casaco do cabide, resolveu deixar a esgrima.
No dia seguinte, convidou o seu amigo Nené para um passeio de barco. Cada um pegou na sua cana de pesca e fizeram uma bela pescaria.
No final do dia regressaram a casa muito satisfeitos.
E o feiticeiro disse:
- Sabes Nené, já descobri o meu verdadeiro sonho. Vou praticar pesca desportiva!
E, a partir daí, começou a participar em todos os concursos de pesca, acompanhado pelo Nené.
De vez em quando, Nené, da sua janela, vê o seu amigo a fazer estranhos gestos com a colher de pau no caldeirão.
Em vez de mexer, parece estar a pescar as asas de morcego, as patas de rã, as orelhitas de rato... e ri, ri muito, divertido com o seu amigo.


28/11/2008
Turma de 1º/2ºanos
Prof.ª Elsa Margarida

Nós Escrevemos

Olá
Nós somos os alunos da turma do 1º e 2º anos.
A mãe do João emprestou-nos um jogo muito giro para nós inventarmos histórias.
Aqui vai a primeira que escrevemos:



Toni e a Chave Misteriosa


Era uma vez um menino índio que vivia na América do Sul.
Ele chamava-se Toni e sonhava ser muito rico para comprar uma casa nova, um carro, roupas, sapatos, comida, um hotel, uma mota, um cão e uma lança nova.
Um dia, quando andava a pescar, encontrou uma sereia que saltava nas ondas do mar. Olharam um para o outro e sorriram. Conversaram muito e ficaram amigos.
Toni contou à sua amiga sereia, que se chamava Jéssica, o seu desejo de ser muito rico.
A Jéssica contou-lhe então que o seu avô lhe tinha dito que, há muitos anos, havia um tesouro no fundo do mar. Mas, para abrir o tesouro, tinha que ir buscar uma chave ao cimo do arco-íris.
Ele foi perguntar às pessoas mais velhas da sua aldeia como podia encontrar o arco-íris e elas disseram-lhe que ficava no outro lado do Mundo.
Ele pegou no seu arco e flechas e pôs-se a caminho.
Caminhou, caminhou, caminhou, até que encontrou o arco-íris.
Toni tentou subir mas encontrou uma lixeira que não o deixava chegar lá a cima: quando estava quase no topo escorregava nas cascas de banana, em pneus queimados, nas chicletes, em garrafas e... pumba, não conseguia.
Pegou no lixo e separou-o colocando-o nos ecopontos.
Quando tudo já estava limpinho, subiu ao arco-íris e encontrou a chave misteriosa.
Voltou para casa e, no dia seguinte, procurou a sua amiga sereia.
Encontrou um peixe que foi chamar a Jéssica que estava a brincar com conchinhas no fundo do mar.
Ela, com a ajuda de amigos peixinhos, trouxe o cofre para terra.
Quando o Toni abriu a mala do tesouro ficou muito feliz porque podia realizar os seus sonhos.
A Jéssica tornou-se humana e Toni pediu-a em casamento.
Casaram-se e viveram felizes para sempre.





EB1 Senhora dos Campos, 20 de Novembro de 2008
Turma do 1º e 2º Anos
Prof.ª Elsa Margarida

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A Nossa Terra

A localidade de Senhora dos Campos existe há cerca de 50 anos. Inicialmente era constituída por terrenos florestais que a antiga Junta de Colonização Interna cedeu aos colonos que para aqui se deslocaram. Esses colonos eram oriundos de diversos pontos do País. A cada casal foi entregue uma casa e três hectares de terreno. Em troca, as pessoas tinham que se dedicar exclusivamente à agricultura. A experiência não resultou e a prova é que dos cerca de 70 casais que para aqui vieram, apenas 20 aqui continuam. Os outros acabaram por desistir dadas as fracas condições agrícolas do lugar.