quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

À Descoberta do Passado

Andámos a pesquisar sobre o passado da nossa terra e aprendemos algumas coisas:

Alguns vestígios arqueológicos tornam provável a existência de um povoado romanizado no local da Malhada.
Acredita-se também que Ílhavo deve a sua origem a colónias fenícias, gregas e ítalo-gregas, mas não há provas desse facto.


Os documentos mais antigos são de 1037 a 1065 e referem a Vila como villa iliauo.
O 1º foral é concedido por D. Dinis em 13 de Outubro de 1296.


Recebe novo foral em 8 de Março de 22 de Novembro de 1514, por D. Manuel I


O concelho de Ílhavo é criado em 1836.


Em 21 de Novembro de 1895 é extinto e anexado ao concelho de Aveiro, para grande descontentamento dos ilhavenses.


Mas a 31 de Dezembro de 1898 é restaurado.


A vila de Ílhavo é elevada a Cidade a 13 de Julho de 1990, devido ao seu crescimento social e económico.


E a Gafanha da Nazaré é elevada a Cidade em 19 de Abril de 2001.



COMO NOS ROUBARAM A LÂMPADA...

Somos conhecidos e em especial, em Aveiro, como sendo da Terra da Lâmpada!
Na nossa Igreja Matriz havia uma valiosa lâmpada de prata que desapareceu nos princípios do séc. XIX, talvez levada pelo exército francês, que apenas deixou uma custódia de prata dourada, por estar devidamente resguardada.
Uma testemunha nunca identificada contou ou engendrou esta história, que ainda hoje faz pensar muita gente...
Em determinado domingo festivo com a Igreja repleta de povo e no meio da missa, entrou por uma porta lateral , um homem bem parecido, mas desconhecido na vila. Dirigiu-se para a capela do Santíssimo, onde se encontrava suspensa a famosa lâmpada de prata lavrada, ajoelhou-se, benzeu-se e ao levantar-se colocou num degrau um saco de linho que trazia. Olhou para a lâmpada e murmurou:
- Quem te há-de limpar por tão baixo preço!!! Que mau negócio que eu fui fazer!!!
Algumas pessoas presentes ouviram e segredaram entre si:
- É desta vez vez que vão limpar a lâmpada....
O homem, duma forma corajosa, disse:
- Pois se justei, está justo! Venha a lâmpada abaixo!
Retirou-a, vagarosamente, guardou-a no saco de linho que tivera trazido e...desapareceu!
Acabada a missa o povo debandou e o sacristão quis saber, pelo padre, qual o nome do artista que teria por missão limpar a famosa e valiosa lâmpada. Certo e sabido que o padre não se tinha apercebido desta tramóia, pelo que mandou tocar os sinos a rebate, na esperança de alguém ainda poder deter o esperto larápio, o que nunca chegou a acontecer. Chegou ainda uma notícia pela voz de uma peixeira que estivera na Bairrada, dizendo ter visto na Gândara de Salgueiro, um homem desconhecido a caminhar apressadamente, levando às costas um saco cujo conteúdo chocalhava e tenia!
Os sinos tocaram três dias seguidos em sinal de luto, mas a lâmpada perdera-se para sempre...


Recorte de José Venâncio

PESSOAS ILUSTRES

José Ferreira Pinto Bastos

Fundou a fábrica da Vista Alegre em 1824.
Mandou construir casas para os directores e empregados e uma escola/colégio com internato que chegou a possuir 40 alunos. Nesta aprendiam a fabricação de vidro e de porcelana, a ler, a escrever e a contar, desenho e música. Mandou construir também uma creche, um pequeno teatro e formou-se uma banda de música. Organizou uma corporação de bombeiros, uma secção de higiene que tinha a seu cargo a limpeza e conservação das ruas, uma secção de jardinagem, uma secção de abastecimento de água e luz, uma secção escolar para dirigir a instrução e ginástica e serviços auxiliares de assistência médica, farmacêutica e de hospitalização. Construiu, ainda, uma garagem para guardar as bicicletas que constituíam o transporte mais utilizado pelos trabalhadores da fábrica.


Prior Sardo

Devido ao seu empenho nasceram a freguesia e a paróquia da Gafanha da Nazaré.

João Carlos Celestino Gomes

Foi
Médico
Desenhador
Pintor
Poeta
Escritor


Arrais Gabriel Ançã

É lembrado pela sua coragem e bondade.
Salvou cerca de 90 pessoas de morrerem afogadas.
Dava trabalho aos pescadores já velhinhos para que pudessem ter comida.



Com as nossas descobertas, cada um de nós construiu no “magalhães” um powerpoint.

Alunos do 3º ano, prof. Elsa Margarida

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